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Megaoperação no Rio tem drones com bomba, fuzis, helicópteros e blindados

Ação contra o Comando Vermelho contou com 2,5 mil policiais nos complexos do Alemão e da Penha
Por Redação 28/10/2025 - 19:41
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RS/Fotos Públicas
Megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha deixou 64 mortos e 87 escolas afetadas
Megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha deixou 64 mortos e 87 escolas afetadas


A megaoperação realizada na terça-feira, 28, nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, deixou 64 mortos, incluindo 60 suspeitos e quatro policiais. A ação, que teve como alvo o Comando Vermelho (CV), é considerada a mais letal da história do Estado do Rio de Janeiro, segundo dados oficiais.

Operação mobilizou 2,5 mil agentes e aparato de guerra

A ação contou com cerca de 2,5 mil policiais civis e militares, além de um forte aparato logístico e tecnológico, com drones, dois helicópteros, 32 blindados terrestres, 12 veículos de demolição e ambulâncias de resgate.

Durante a operação, os criminosos também usaram drones para lançar bombas, o que transformou a região em um cenário de guerra.

As forças de segurança apreenderam 31 fuzis, de acordo com o governador Cláudio Castro (PL). Participaram da ação o Comando de Operações Especiais da PM, unidades operacionais da capital e da região metropolitana, além de agentes da Polícia Civil, incluindo equipes da Core, do Departamento de Combate à Lavagem de Dinheiro e da Subsecretaria de Inteligência.

Escolas fechadas e transporte afetado

A violência impactou diretamente a rotina de moradores das comunidades. Pelo menos 87 escolas tiveram as atividades suspensas — 48 delas não chegaram a abrir —, afetando 29 mil alunos.

O confronto também provocou bloqueios e interdições em vias importantes da cidade, como a Avenida Brasil e a Linha Amarela.

“Cenário de desordem”, diz secretário de Segurança

O secretário de Segurança Pública do Rio, Victor Santos, comparou o desafio das forças de segurança a uma operação em zona de guerra.

“São aproximadamente 9 milhões de metros quadrados de desordem. Casas construídas de forma irregular, becos que é impossível fazer o patrulhamento”, afirmou o secretário.


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